Tento não alucinar
Muitas vezes fica difícil.
Tento inventar outro tempo
Mas só conheço o agora.
Tento andar uma pouco mais rápido,
A respiração não acompanha meus passos.
Tento o morno depois o quente,
Imerso o corpo na água
Na ilusão das gotas,
Aciono a memória.
Entro no momento
Para rever o nada
Deslizo no futuro
Da oca viagem da vida
Que a cada minuto,
Ou é luz
Ou é espectro
De prazer ou de tormento.
Tento não ser fiel
Qualquer que seja o pensamento
Fernando Fiuza Belo Horizonte sexta-feira 13 de maio de 2005
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